segunda-feira, 26 de maio de 2008

Mais uma colecção Farmland



Já está pronta mais uma colecção das figurinhas Farmland. Uma viagem ao imaginário rural. Compotas e tartes caseiras, fruta reluzente e deliciosa, pão quentinho e fumegante. Todas as personagens Farmland se atarefam nos seus afazeres diários. Criaturas enérgicas e decididas embora, por vezes, se entreguem ao ócio. Um piquenique domingueiro, uma pausa para cheirar as flores coloridas na beira do caminho, também preenchem a existência em Farmland.


Para o mês há mais.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Antes de tudo mais...as origens


A viagem começa aqui…
Os territórios sempre estiveram lá, nas grandes geografias da imaginação. Chegavam imagens da distância, mensageiros, criaturas improváveis, lendas e magia desconhecida…

Essas terras e todos os que as povoam precisavam, apenas, do impulso da descoberta, de encher a mochila da inspiração, enrolar o saco cama dos sonhos e tomar a poção da criatividade….

Os relatos ganhavam forma no papel, construíam mundos novos onde, aos poucos, se percebia a consistência. Marcava as linhas da fronteira, desbravava florestas sombrias, percorria prados luminosos, detinha-me nos limites de rios tumultuosos, de lugarejos encostados ao esquecimento…

Ia e voltava, construindo aqui, nas margens entre a fantasia e a realidade, estes novos mundos. Surgiam as histórias, desenrolando um fio de uma longa meada. Um dia as histórias saltaram do papel e conquistaram uma vida material…
Percebia então que as imagens antes remotas, durante muito tempo escondidas quase a vergonha, me abriam as portas para um território além de todas as fronteiras:
Havia chegado a Mushpinushup…

Descobrir os Mundos Mushpinushp









Cada trabalho, mesmo o mais pequeno, conta uma história. Ela é um momento da vida destas pequenas criaturas que habitam os mundos Mushpinushp. “Mushlandia”, “Aplington” e as brincadeiras dos Bignis, nasceram em 2004. O universo foi-se expandindo e, hoje, Mushpinushp espraia-se por outros caminhos da fantasia.
Vamos conhecer alguns destes mundos:

Ver Apleting

Ver Mushlandia

Ver Bignis

Bignis


Os Bignis são alegres e brincalhonas criaturas que pelo seu aspecto e atitude poderíamos confundir com os palhaços humanos. Se assim pensamos, assim nos enganamos, pois entre uns e outros há uma grande diferença, como veremos mais à frente. Apesar dos Bignis viverem entre nós, fazem-no numa dimensão diferente, por isso invisível aos nossos olhares sisudos e com pouca capacidade para imaginar. Os brincalhões preenchem os espaços em branco da nossa alegria, isto é, um Bigni existe para colorir existências mais tristes. Quando entre nós, humanos, reina a alegria e a boa disposição por certo um Bigni pula, dança e brinca, colorindo a tristeza e o mau humor.

Façamos um esforço e, fechando os olhos, imaginemos uma criatura, semelhante a um minúsculo anão, dotada de um grande e reluzente nariz vermelho, farta cabeleira colorida e olhos simpáticos e vivazes. Vistamos, agora, este pequeno ser com roupas garridas: um largo e remendado casacão, um chapéu semelhante a uma antiga e torta chaminé, botas pouco práticas devido ao tamanho, com compridos atacadores quase sempre desatados, meias multicoloridas, repletas de pontas soltas. Enchamos esta indumentária com uma criatura em estado de perpétua euforia, de alegria contagiante e de grande vontade para encher de felicidade a vida do próximo. O resultado é um Bignis. Pudemos, então, abrir os olhos porque acabámos de vislumbrar uma criatura que, apesar de viver em todos os lugares de todas as latitudes e habitar entre os humanos desde o princípio dos tempos, nunca se deixa perceber.
Todos os pequenos Bignis sabem que os seus ancestrais nasceram do vapor colorido do primeiro arco-íris a brilhar sobre a terra. Este é um facto importante, embora os Bignis não percam muito tempo com ele, pois pouco preocupados com o passado e com o futuro.

Mushlandia


A três luas para lá das eternas brumas, nas sombras da vasta floresta de Arda, fica Mushlandia, um minúsculo país perdido no nosso desconhecimento e que, visto à escala humana, não conta mais de cem passos de um extremo ao outro. Contudo, para as suas pequenas, trabalhadoras e resmungonas criaturas, os Mushpins, tão altos quanto consegue ser pequena a unha de um indicador humano, cem passos é muito e custa-lhes uma longa, cansativa e, por vezes, perigosa jornada.

Nem todos os mapas nos levam a lugares acessíveis e, alguns, pelo que se conta encerram qualidades mágicas. Aquele que aqui se desenrola, libertando o pó que o tempo cuidou de assentar, reúne estas duas qualidades. Este mapa marca as fronteiras de um país perdido nos territórios do desconhecimento humano, relatando-o como alguém que, muito cansado após uma longa jornada, entra em nossa casa, senta-se à nossa mesa e, calmamente, relata o fantástico a que assistiu.


Com o cuidado que colocamos na descoberta das coisas raras abrimos, ao nosso espanto, este velho documento, sopramos a fina camada de poeira que assenta nos caminhos nele traçados e, com olhos atentos, preparamo-nos para conhecer e percorrer limites de novas fronteiras. Com um dedo trilhamos veredas obscuras sob as copas de uma vasta floresta, terminando a jornada imaginária no espaço aberto de uma planície, envolvida na orla dos bosques.


Chegámos ao coração de Mushlandia e vamos abrir os nossos olhos e atenção a um mundo até agora desconhecido. Quanto aos minúsculos Mushpins, habitantes deste curioso território, podem descansar. Os nossos olhares agitam-se numa dimensão diferente, incapaz de alcançar estes territórios que, não fosse este mapa, permaneceriam no reino do desconhecido. Vamos conhecer Mushlandia com a certeza de que seremos sempre apenas observadores, pois um outro mapa, aquele que abriria os caminhos até este país não foi traçado e, quase por certo, nunca o será.

Apleting

Apleting é um país que fica na extremidade mais ocidental do Mundo Novo, nos territórios mais distantes e puros da fantasia. Apleting conta, de ponta a ponta, muitas léguas e, crendo nos pequenos habitantes deste mundo, os Aplins, não se conhecem os limites desta terra. Mesmo o “Grande Mergulhador”, um Aplin particularmente viajante e mítico, caminhante infatigável na busca da “maçã da estranha árvore”, em todas as suas jornadas por Apleting nunca lhe percebeu o fim.

Pode uma maçã vermelha, raiada de pequenos veios acastanhados e culminando em duas folhinhas de frágeis nervos, transportar-nos para outro lugar? Aparentemente não e, o mais provável é que o fruto acabe por servir um apetitoso lanche. Isto porque ninguém espera encontrar uma minúscula e lustrosa maçã, tão grande quanto é a unha de um dedo e, tocando-lhe, sentir-se invadir por histórias de outros lugares. Essa maçã, contudo, existe, tal como muitas outras, talvez em número infinito, pronta a transportar-nos para outra dimensão. O fruto não é mágico, não foi mergulhado em nenhuma poderosa poção e a única qualidade que lhe podemos atribuir é a de estar onde um dia o quisermos encontrar, isto é, no fundo da nossa imaginação, encostadinho a um dos cantos mais esquecidos. Tocamos com a nossa inspiração na bela maçã e, condição primeira, dispomo-nos a levar para os territórios que ela determinar. Assim sendo, estamos prontos a descobrir que, para além dos lugares em que tocamos e aqueles de que todos nos falam, há mundos só nossos, repletos de histórias e encanto.

O que aqui se traça é um desses casos, resultado da pequena maçã muito vermelha e sadia que, certa noite encontrei dentro de mim. Sem me atrever a revelar os caminhos a que o fruto me levou, levanto um pouco do véu sobre este pedacinho de imaginação. Chama-se Apleting, é um país repleto de grandes e mágicas maçãs, coloridas e sorridentes flores.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Os Cinco Compromissos Mushpinushp



1- Cada peça é única e irrepetível
2- Todas as criações são originais Mushpinushp
3- Todos os trabalhos são integralmente artesanais
4- Cuidado em todas as fases do processo de criação
5- Qualidade em todos os materiais empregues e no produto final